A Última Vez que Fomos Crianças é uma obra que aborda com muita densidade a força da amizade em tempos de guerra. A obra conta a amizade de Italo, filho de um líder nazista e Riccardo, que é de uma família judia. Quando Riccardo é capturado pelos nazistas, Italo junto de dois amigos fazem uma viagem pela Itália em busca do seu amigo. 

É um filme extremamente dramático e com sensibilidade consegue mostrar a pureza das crianças em tempos tão dolorosos. São crianças comuns, que brincam, que desafiam os limites e que fazem o possível em prol deles mesmos. A forma como a obra é construída faz o público ser guiado nesta viagem que também é uma batalha contra o nazismo. 

O roteiro é muito bem construído, a fotografia é bem produzida e as atuações são impactantes tanto dos protagonistas do filme como da trama paralela com Agnese e Vittorio superando as diferenças para buscar as crianças. A conjunção destes fatores faz da obra impactante ao mesmo que dolorida porque mexe com uma das maiores atrocidades da nossa história. 

Além de abordar a inocência juvenil, A Última Vez que Fomos Criança conduz também ao horror de crianças terem sido mortas no nazismo. O final do filme mostra estas nuances de uma maneira extremamente dramática e de cortar o coração do espectador. É emocionante o que acontece e tocante. 

O filme é mais um que nos lembra para nunca esquecermos dos horrores que o nazismo fez na humanidade e que consegue nos tocar pela sensibilidade e pela dor que a história tem. Tambén nos lembra o quanto a inocência de nossas crianças são o sinal de que eles podem construir um mundo muito melhor e mais humano todos os dias.

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