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Crítica: Clube Zero
Clube Zero conta a história da professora Miss Novak que convence seus alunos de um colégio de elite. a entrarem em um plano de restrição alimentar. Os argumentos que ela deu aos seus alunos são proteger o meio ambiente e poderem ser puros. Com o mesmo argumento, ela os leva para um programa que eles não podem comer absolutamente nada e isso trará consequências para alunos e suas famílias em um drama instigante e provocador.
A produção tem um roteiro muito afiado e que faz o espectador ficar atento nas reviravoltas que ela traz, sobretudo a partir da metade. São uma sucessão de fatos a todo instante que ajudam na construção da obra. Não há escapes, nem desvios, além da edição ser muito bem amarrada e um fator central para o bom ritmo da obra.
Outro grande destaque é o que o filme proporciona ao público que é a provocação e a reflexão sobre o que comemos, as consequências da comida (e da falta dela) em nossas vidas e na sociedade e de como algumas crenças podem impactar em nossas atitudes. É uma obra muito profunda ao buscar estes debates e a diretora Jessica Hausner o faz de uma maneira perfeita. Outro grande destaque é a atuação de Mia Wasikowska como a protagonista do filme sendo irretocável em toda a produção.
Clube Zero é um excelente drama, perfeito nos aspectos técnicos e com uma história impactante e ousada. Por mais que o desfecho dos alunos possa ser previsível, a construção da trama e das reviravoltas fogem completamente do óbvio assim como o fim do filme e a torna a trama imperdível e uma obra prima. Um longa para pensar e refletir sobre o que somos e o quanto cremos e comemos.
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