Do time de Heróis dos Vingadores, Thor Odinson de Asgard é um dos principais e está no seu terceiro filme solo. O primeiro filme foi dirigido pelo britânico Kenneth Branagh, o segundo pelo americano Alan Taylor, o mesmo diretor da série Game Of Thones e o terceiro tem a direção do Neo zelandês Taiki Waititi, o mesmo diretor de “Moana” e “Lanterna Verde”. O que acontece é que Thor tem três bons filmes, mas podemos ver a diferença entre eles na forma de contar a história. Mesmo assim os filmes tem uma linha de ligação entre eles. Porque os produtores resolveram mudar o diretor a cada filme do Thor ainda não conseguimos decifrar esse enigma, mas no fim das contas o filho de Odin ganhou sua trilogia bem feita.

O filme dirigido por Taiki Waititi é bom, mas tem seus problemas com o ritmo dos acontecimentos, e o excesso de piadas. No fundo, podemos ver que tem um toque de Guardiões da Galaxia.

Um ponto interessante é o que o filme do Thor parecia mais um filme de Thor com Hulk. Essa generosidade mostra que os dois tem uma amizade tão sólida quanto a de Bruce Banner e Tony Stark. Um outro fator interessante é o tom familiar da família real dos nove reinos. Os dois irmãos Thor e Loki tem seus momentos de resolver suas questões que inclui o Pai Odin. Ao descobrir que eles têm uma irmã mais velha que foi escondida deles por ser extremamente má, Thor e Loki tem se unir para salvar sua gente da crueldade de Hela, a irmã vivida por Cate Blanchet.

Como é de praxe nos filmes da Marvel receber visitas de personagens de outros filmes, quem marca presença no filme é Doutor Estranho vivido por Benedict Cumberbatch. Já era esperado, já que uma das cenas extras do filme Doutor Estranho era uma conversa entre o Doutor e Thor.

Thor é sequestrado e acaba em um planeta que tem como esporte principal uma luta onde quem perde sai morto da arena. É nesse lugar que ele encontra o Hulk, seu amigo dos Vingadores que estava desaparecido.

Um dos momentos mais esperados nos filmes da Marvel é a aparição de Stan Lee, o criador desse vasto universo de 8 mil personagens. A cena de Stan Lee também é muito boa e engraçada como sempre.

Apesar das piadas, o roteiro trabalhou a relação familiar, a amizade, as questões sobre aceitação, a união e a força que está em cada um quando compartilham do mesmo objetivo. Os roteiristas Christopher Yost e Craig Kyle desenvolveram o roteiro que tem bons elementos para os personagens.

Tecnicamente o filme é bem feito e tem uma fotografia mais colorida que os outros dois filmes. A montagem é boa e valoriza bem os efeitos visuais bem feitos como os portais criado pelo Doutor Estranho. A trilha sonora de  Mark Mothersbaugh é forte, e divertida nos momentos certos e trabalha bem os momentos chegando ao ápice com o Rock de Led Zepplin, com a canção “Immigrant Song”. A direção de arte é bem trabalhada tanto no que diz aos objetos de cena quanto aos criados por computação gráfica. A caracterização dos personagens estão ótimas, mesmo com os cabelos cortados, Thor e Hulk ficaram bem.

Cate Blanchet está ótima como Hela. A caracterização está muito próxima aos traços de HQ. O figurino e efeitos que fazem essa personagem ganhar vida física e o talento da atriz faz Hela ganhar vida além do visual.

Jane Foster vivida por Natalie Portman nos outros dois filmes fez falta e a solução encontrada no roteiro não foi das melhores. Tomara que ignorem esse fato e a tragam de volta no próximo filme do Thor.

O elenco é bom e soube se divertir para nos divertir.

Com alguns erros e acertos podemos dizer que Taititi conseguiu um bom filme de super-herói.

 

 

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