Olá amigos ! Que prazer batermos um papo novamente sobre um dos assuntos mais gostosos, em minha opinião, cinemaaaaa!!!

Mas antes vou contar o que ouvi…

Enquanto saía da sala do cinema, escutei um comentário que era um filme de sessão da tarde. Confesso que fiquei com um nó na garganta, chegando a ficar em meio a revolta.

Imagina um filme que fala de um movimento tão importante, quanto o direito ao voto pelas mulheres, ficar apenas na sessão da tarde!? Deveria ser passado em horário nobre na TV, colocado nas escolas e nos equipamentos das prefeituras, na secretaria de desenvolvimento social, secretaria da mulher e da saúde. Isso é o mínimo que penso! No entanto, também vamos falar do filme em si, não é mesmo?

O filme mostra a história de uma dona de casa do interior, que cumpre todos os requisitos da época: cuida dos filhos, do marido, sogro, administra a casa e só faz aquilo que a lei permite. Porém, ela começa a presenciar revoltas sociais, aonde a voz feminina inicia um caos, e ela se envolve ao ponto de mais tarde, ajudar a trazer um ganho imensurável para a sociedade.

A atriz principal, Marie Leuenberger, tem um brilho incrível no olhar. Ela consegue transmitir seu estado emocional totalmente sem palavras. E aí, vale também parabenizar a toda direção, que soube explorar bem isso.
Aliás, a direção de fotografia também fez muito bem o seu papel.

Não é atoa que Mulheres Divinas é um drama suíço, vencedor prêmio do público de melhor filme no Festival de Cinema de Tribeca, e foi indicado a concorrer na  categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar 2018.

Apesar de sermos admiradores e alguns, profissionais da sétima arte, como eu, não somos obrigados a conhecer tudo, então quero dar alguns dados sobre o TriBeCa Film Festival.

Não sei se vocês sabem, sou fã do Robert De Niro, e ele é um dos fundadores desse festival, que iniciou em 2002, logo após os ataques de 11 de setembro de 2001, às torres gêmeas (World Trade Center). Isso foi uma forma de homenagear às vítimas do bairro de Tribeca – Manhattan.

E a idéia principal desse festival “é permitir que a comunidade internacional de cinema e o público em geral, experimentem o poder do cinema.” Acaba sendo uma forma de  comemorar Nova Iorque como um centro de produção de filmes importantes e através disso, contribuir para a recuperação a longo prazo de Manhattan.

Definindo um pouquinho o festival para entender o valor do prêmio, há outras coisas que preciso definir também.

Só para constar, não sou de defender movimentos feministas ( com tom de femismo), mas esse filme mostra exatamente o teor do feminismo ( um movimento político, filosófico e social), em busca da igualdade entre sexos.

Ele fala do quanto as mulheres eram submetidas aos homens como escravas dentro do lugar, que se dizia lar. E mostra o quanto elas eram censuradas, gozadas em público pelos homens.

Em pesquisas, descobri até, que havia uma piada machista dos suiços que falavam alemão, que dizia que: mulher tinha direito a 3K’s ( Kirche, Kinder, Küche” ou seja, igreja, crianças e cozinha).

Então esse filme não fala da mulher que quer ser mais do que o homem , mas fala da mulher que tem direito a liberdade, como um ser humano, o direito de escolher, de ser responsável pelas suas escolhas.

Além disso, o filme mostra também a importância da mulher se conhecer, de se conhecer ao ponto de querer sentir prazer dentro do casamento e se permitir ao prazer.

Finalizando, super indico!!! Bora para o cinema meu povo!!!

 

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