Praticar e pertencer a qualquer religião ou, filosofia, não só pode como deve seguir a seguinte premissa, resumida em apensas uma palavra, respeito. Podemos substituí-la também por tolerância. Posso acrescentar outro argumento, o da evolução enquanto indivíduo, e para os que acreditam em elevação espiritual, o crescimento por este caminho.

Esta introdução servirá para começar a crítica sobre o filme, PAULO, APÓSTOLO DE CRISTOPAUL, APOSTLE OF CHRIST, com roteiro e direção de Andrew Hyatt (The Last Light, 2014 e The Frozen, 2012). Muito bem! A história remete ao público à época e em narrativas do Novo Testamento, logo após a crucificação de Jesus Cristo, onde, Paulo, um dos seus apóstolos, antes, um dos mais ferrenhos perseguidores do Cristianismo.

Considerando-se que o nascimento do missionário situa-se entre os anos cinco e 10 d.C., em Tarso, o que seria hoje a Turquia. Depois da condenação de Jesus Cristo, Roma vivia momentos turbulentos face à perseguição ao Imperador Nero que, diga-se de passagem, não tinha um nível de popularidade muito grande, fase em que, posteriormente, dois mil e dezoito anos a situação repete-se em um país, vocês muito bem conhecem e, em vários Estados do mesmo.

Voltando, Nero decreta uma verdadeira guerra e perseguição aos cristãos, e claro, Paulo está nesta caçada. Sendo que, ocorre nesta ocasião, o reencontro entre Paulo e o apóstolo Lucas, este, médico por profissão, nascido em Antioquia, na Turquia. Lucas segue Paulo até os seus últimos momentos.

No elenco, estão os atores James Faulkner, interpretando o protagonista, Jim (James) Caviezel, atuando como o apóstolo Lucas e o francês, Olivier Martinez, representando o personagem Mauritius, uma espécie de administrador de vários vilarejos em Roma. Claro e evidente, um completo adepto de Nero.

James Faulkner – Paulo

James Faulkner
Jim (James) Caviezel – Lucas
Jim (James) Caviezel
Olivier Martinez – Mauritius
Olivier Martinez

Como a expressão da moda, referente à lançamentos cinematográficos é spoiler, e não realizando o mesmo, Mauritius (Olivier Martinez) passará por uma séria situação, a qual, ele será testado entre permanecer na prática religiosa politeísta ou, converter-se à monoteísta.

PAULO, APÓSTOLO DE CRISTOPAUL, APOSTLE OF CHRIST, peca na direção de fotografia. Andrew Hyatt (direção) perdeu uma bela oportunidade de caprichar neste quesito, em comparação ao filme MARIA MADALENA (MARY MAGDALENE), sob a direção de Garth Davis. É importante frisar, principalmente, aos incrédulos, que o final do filme, já na sentença decretada ao apóstolo Paulo (James Faulkner) por decapitação, a mensagem espírita deixada claramente.

Com boa vontade, eu dou nota 6,5 ao filme. Aproveitem o filme!

 

Wellington Lisboa.

  • Avaliação Final
3
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Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

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