Olá, amigas e amigos! Que a semana de todos ocorra na mais plena harmonia e satisfação.

Este colunista já publicou nesta coluna, discutindo sobre o tema Anos 80, alguns filmes e trilhas sonoras onde a dança foi ponto chave. Entre eles, DIRTY DANCING, 1987 e FAMA – FAME, 1980.

Mas provavelmente, o filme e trilha sonora que abordaremos nesta semana, dentro do tema Anos 70, foi inspiração, ao mínimo que seja, para a produção dos filmes acima, assim o colunista considera. Esta obra cinematográfica, no sentido mais exato e sem hipérboles, despertou, se não a própria vocação, pelo menos, a grande predisposição para a Dança.

Com vocês, em Anos 70, NA TRILHA DO CINEMA, ALL THAT JAZZ – O SHOW DEVE CONTINUAR (1979).  Sob a direção de Robert Louis Fosse, ou melhor, Bob Fosse (Charity, meu amorSweet Charity, 1969; Cabaret, 1972; Liza com ZLiza with a Z, 1972; O Pequeno PríncipeThe Little Prince, 1974), nasceu em 23 de junho de 1927, em Chicago, Illinois e faleceu em 23 de setembro de 1987, em Washington, D.C.

Bob Fosse

Bob Fosse conta a história de Joe Gideon, em grande interpretação do ator Roy Scheider. Joe é diretor e coreógrafo, que seleciona bailarinos para sua companhia de dança e montar um musical, além de estar na produção e direção de um filme. A sua dedicação e o seu nível de stress o acompanham na mesma velocidade, isto é, ambas altas.

Roy Scheider – Joe Gideon
Roy Scheider

Em consequência disto, Joe começa a entrar no vício em calmantes para dormir, além de uma quase interminável fila de mulheres com as quais, já sabem o que…

Mas nos acostumemos que, a cada atitude tomada, teremos conseqüências positivas ou negativas. E Joe Gideon (Roy Scheider) tem um enfarte. Neste acontecimento, ele começa a rever a sua vida e em vários aspectos, onde ele precisa tomar uma decisão sobre a maneira de vida que leva.

Neste instante, Joe entra em um processo de reestudo de sua vida e em momentos de reprise em muitos momentos, transformando-se em um verdadeiro caos. Mas a sua atenção entra em profunda competição pela namorada Angelique (Jessica Lange), a ex-esposa, Audrey Paris (Leland Palmer), a filha Michelle (Erzsébet Foldi) e a Morte, isso mesmo, uma loira vestida de branco que conversa com Joe Gideon (Roy Scheider) de forma bem enigmática.

Roy Scheider – Joe Gideon e Jessica Lange – Angelique
Jessicca Lange

Roy Scheider faleceu aos 76 anos em 10 de fevereiro de 2008.

Muito importante esclarecer à vocês, que ALL THAT JAZZ – O SHOW DEVE CONTINUAR é considerado uma quase biografia do diretor Bob Fosse. O filme ganhou diversos prêmios. Vejam quais foram:

  • Palma de Ouro em Cannes/França (Bob Fosse), 1980;
  • Prêmio Bodil (Dinamarca) – Categoria: Melhor Filme Não Europeu (1981);
  • Prêmio BAFTA (Reino Unido) – Categorias: Melhor Fotografia e Melhor Montagem, 1981;

Quanto ao maior prêmio da indústria cinematográfica mundial, o Oscar, em 1980, vejam as indicações e prêmios:

  • Melhor Filme (indicado);
  • Melhor Diretor – Bob Fosse (indicado);
  • Melhor Ator – Roy Scheider (indicado);
  • Melhor Roteiro Original – Roland Alan Aurthur e Bob Fosse (indicado);
  • Melhor Fotografia – Guiseppe Rotunno (indicado);
  • Melhor Edição – Alan Heim (venceu);
  • Melhor Direção de Arte – Phillip Rosenberg, Tony Walton, Edward Stewart e Gary J. Brink (venceu);
  • Melhor Figurino – Albert Wolsky (venceu);
  • Melhor Trilha Sonora (Adaptada) – Ralph Burns (venceu)

Não é pouca coisa! 9 indicações e levou 4 estatuetas. Vamos à última categoria, que representa a nossa coluna. Fiquem com os videoclips, onde, todos terão um bonus track. Vocês assistirão a versão desta pérola da música americana e mundial, George Benson, e que fez parte do álbum Weekend in LA, 1978 e se podemos citar desta forma, a abertura deste filme musical, e que o colunista não esconde a sua extrema preferência:

Aproveitamos e realizamos uma homenagem aos titulares das colunas deste site, CLÁSSICOS e CLÁSSICOS NOVOS: Alessandro Paciello, Filippo Pitanga, Raquel Duarte Garcia e Zeca Seabra. Leiam as mesmas, porque, certamente, eles farão vocês viajarem no tempo.

O colunista espera que a trilha sonora e o filme tenham agradado a todos. Na  próxima semana, mais Anos 70, NA TRILHA DO CINEMA.

 

Wellington Lisboa.

 

       

  • Avaliação Final
5
Artigo anteriorPAULO, APÓSTOLO DE CRISTO – (PAUL, APOSTLE OF CHRIST)
Próximo artigoGRINGO: VIVO OU MORTO (GRINGO)
Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui