Em 1961, Audrey Hepburn encantou o mundo ao dar vida à Holly Golightly, a Bonequinha de Luxo.  A produção, baseada no romance de Truman Capote, tornou-se um verdadeiro clássico do cinema. Na trama, Holly é uma moça obcecada por dinheiro e pelo luxo, seu objetivo é apenas casar-se com um homem rico e ter uma vida de glamour. Porém, ao conhecer e se apaixonar pelo escritor Paul Varjak, Holly entende que o amor pode ser mais valioso do que qualquer joia.

O talento e a beleza de Audrey Hepburn são um dos destaques de Bonequinha de Luxo. A atriz consegue brilhar em momentos divertidos e dramáticos de sua personagem. Em 2009, ela foi eleita a mulher mais bela da história do cinema, talvez, a maior musa da sétima arte.

Outro ponto alto do filme é a trilha sonora, com destaque para Moon River, composta por Heny Mancini e vencedora do Óscar. A cena em que Audrey Hepburn interpreta a música e toca violão é uma das mais belas do longa.  Mais uma vez, a atriz impressionou com seu talento, pois nunca havia feito aulas de canto e, mesmo assim, apresentou uma bela voz.

O figurino, confeccionado por Hubert de Givenchy, é um dos mais belos do cinema, o que fez o filme ser considerado um ícone de elegância.

A produção também se tornou alvo de polêmicas. No longa, o vizinho de Holly, o asiático senhor Yunioshi, é interpretado pelo comediante norte-americano Mickey Rooney de uma forma bem caricata. O personagem até os dias atuais é considerado, por algumas pessoas, uma visão racista de Hollywood em relação ao povo da Ásia.

Além disso, para evitar maiores controversas, o roteiro cortou alguns elementos do livro de Truman Capote, como a bissexualidade de Holly. Contanto, a produção não se preocupou em glamourizar o tabaco, visto que quase todos os personagens do filme fumam. Inclusive, a figura de Audrey Hepburn segurando o cigarro tornou-se símbolo de charme e elegância.

Após 57 anos de seu lançamento, Bonequinha de Luxo ainda é reverenciado como um clássico incomparável, uma verdadeira obra prima vencedora de duas estatuetas do Óscar.

“As pessoas se apaixonam sim! As pessoas pertencem umas as outras, é a única maneira de serem felizes!” (Paul Varjak)

 

 

 

 

 

 

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