As Sete Vampiras – Bra / 1986 – Direção: Ivan Cardoso
Estrelado por Nicole Puzzi e Grande elenco
Rodado na metade da década de 80, “As Sete Vampiras”, filme do veterano Ivan Cardoso, peca por não dirigir o roteiro de Rubens Francisco Lucchetti na linguagem cinematógrafica correta, pois as interpretações são bem exageradas, como se atores estivesse, diante da platéia. É um filme que tem interpretações são bem teatrais e por isso, o diretor não soube adaptar a sua direção a sétima arte, mas fez uma justa homenagem ao gênio do suspense Alfred Hitchock, que é dublado para nossa língua e citado em algumas cenas dos shows na boate.
A película abre com a participação afetiva do saudoso Tião Macalé, como conferente do porto que recebe a encomenda fatal para Fred (Ariel Coelho) e ele não imagina o que esá por vir, suas plantinhas a principio inofensivas, são carnívoras. Numa sequencia trash onde é devorada pelas plantinhas ao som de jazz, mas é bem bizarro o sangue escorrendo, como se espremesse e saísse ketchup. É tem surreal que se torna uma verdadeira tragicomédia.
Após a perda do marido Fred, Silvia, a recém viúva, estrelado pela novata Nicole Puzzi, que depois da morte misteriosa morte de Fred, fica depressiva mas depois volta a ativa, depois de receber um convite tentador do Rogério, ex sócio de seu marido, em uma participação especial do imortal John Herbert.
A trama gira em torno da toda poderosa Silvia que depois de assumir os negócios de Rogério se torna uma verdadeira empresária. O ponto alto do filme são os shows principalmente com a atração especialíssima da bela Lucélia Santos na pele dançarina e aspirante a atriz: Elisa Machado e a apresentação das “Sete Vampiras” música de Leo Jaime que também participa, é um dos momentos altos da história.
Vale a pena destacar a dupla dinâmica formada pelo detetive Marlou interpretado pelo galã do momento: Nuno Leal Maia e sua fiel escudeira, a atrapalhada secretária Maria, vivida pela carismática Andréa Beltrão, onde vivem um romance. O desfecho fica no ar, deixando para o espectador tirar suas próprias interpretações.
