Crítica: Jorge da Capadócia

Jorge da Capadócia é um longa épico que conta a história de Jorge quando virou capitão do exército no regime do Imperador Diocleciano, que praticava perseguição contra cristãos. O protagonista vive um dilema de seguir os princípios de sua fé ou as ordens de seu superior em uma obra regular.  

O grande diferencial é que o diretor e um dos produtores executivos é também o protagonista do filme, Alexandre Machafer. Segundo ele, boa parte de suas atribuições foi realizada antes das gravações do longa e isso não impactou significativamente na obra. Ela tem uma história bem construída e que tem uma narrativa consistente.  

Em aspectos técnicos, o filme é correto e consegue retratar com qualidade a história de um dos santos mais aclamados no Brasil, sobretudo a fotografia e a edição. A ideia de colocar imagens de locais que homenageiam São Jorge no final dão o tom de tributo a produção.  

O filme não é extraordinário, contudo, consegue ser regular por sua consistência técnica e na concepção da história. É um longa que pode agradar aos devotos do santo e os fãs de épicos por sua narrativa bem consistente e sua regularidade.