O filme Petra foi o grande vencedor do 28º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que terminou na noite de sexta-feira, 11, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. A coprodução Espanha-França-Dinamarca ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Longa-metragem, Melhor Direção para Jaime Rosales, Melhor Roteiro para Jaime Rosales, Michel Gaztambide e Clara Roquet, Melhor Ator para Joan Botey.

 

Foi vencedor também do Prêmio da Crítica, composta pelo Júri da Abraccine formado por  Daniel Oliveira, João Paulo Barreto, Marina Rossi, Bruno Carmelo e Jaime E. Manrique, “pela elegância e pela competência técnica no casamento entre câmera e atuações, para subverter a linearidade da narrativa clássica, sem nunca se amparar nas surpresas da trama, nem deixar de seduzir e envolver o público com seus riscos formais”.

 

O longa cearense O Barco, de Petrus Cariry foi agraciado com quatro prêmios: Melhor Fotografia para Petrus Cariry, Melhor Trilha Sonora Original para João Victor Barroso, Melhor som para Yures Viana, Erico Paiva e Petrus Cariry, e o prêmio Olhar Universitário.

O chileno Cabras de Merda, de Gonzalo Justiniano, ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Direção de Arte para Carlos Garrido, e Melhor Atriz para Natalia Aragonese. O filme Diamantino, uma coprodução Portugal-França-Brasil, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, foi vencedor na categoria de Melhor Montagem para Raphaelle Martin-Holger.

O júri de Mostra longa foi composto por Belisario Franca (Brasil), Stephen Bocskay (Estados Unidos), Belisa Figueiró (Brasil),Gustavo Salmerón (Espanha) e Emilio Bustamante (Peru).

COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

Na Competitiva Brasileira de Curta-metragem o filme Nova Iorque, de Leo Tabosa, de Pernambuco, ganhou o Troféu Mucuripe de Melhor Curta eleito pelo júri oficial da mostra. Foi vencedor também do Prêmio da Crítica, concedido pelo júri da Abraccine “pelo equilíbrio entre a construção lúdica da infância e a aspereza atrelada à perda da inocência, e pela organicidade dos trabalhos de fotografia, som e direção de arte, além da criatividade narrativa de seus quadros”. O melhor curta-metragem escolhido pelo Júri Oficial recebeu ainda o Prêmio Mistika (R$ 14.000, em serviços) e Prêmio Cia Rio (R$ 27.000,00 em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMAR).

O júri oficial da mostra concedeu o Troféu Mucuripe de Melhor Direção para Lucas H. Rossi, do Rio de Janeiro, pelo filme O vestido de Myriam. O curta Só Por Hoje, de Sabrina Garcia, também do Rio de Janeiro, foi premiado como Melhor Roteiro eA Canção de Alice, de Barbara Cariry, foi eleita a melhor produção cearense. Compuseram o júri oficial de curtas Cibele Amaral Correia (Brasil), Sylvie Pierre (França), Andréa Cals (Brasil), Camila Vieira (Brasil) e Nirton Venancio (Brasil).

Além do Troféu Mucuripe aos eleitos pelo júri oficial, prêmios especiais foram concedidos na Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem. A produção O Vestido de Myriam, de Lucas H. Rossi, ganhou também o Prêmio Olhar Universitário, eleito melhor curta pelo júri formado por alunos da UFC, Unifor e Vila das Artes, e Troféu Samburá, oferecido pela Fundação Demócrito Rocha e Jornal O Povo ao Melhor Filme da competitiva de curta-metragem. Como Melhor Diretor, foi agraciado com o Troféu Samburá o cineasta Guilherme Gehr, do Rio de janeiro, por Plantae.

Na solenidade de premiação também foi concedido o Prêmio Aquisição Canal Brasil. O vencedor “O Vestido de Myriam”, de Lucas Rossi, foi agraciado com R$ 15.000,00.

OLHAR DO CEARÁ

Com 24 produções cearenses de curta-metragem concorreram na Mostra Olhar do Ceará, que teve como vencedorCartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno, de Leon Reis. O júri foi composto por Francisco Carbone, crítico de cinema do site Cineplayers, do RJ, Robledo Milani, crítico de cinema do site Papo de Cinema, do RS, e Rosane Gurgel, jornalista e diretora de cinema, do Ceará.

Além do Troféu Mucuripe o vencedor ganhou: Prêmio Cineboutique (R$ 20.000, em serviços), Prêmio Mistika (R$ 14.000, em serviços), Prêmio UNIFOR de Audiovisual (R$ 5.000,00) e Prêmio Cinecolor Brasil (16 horas de Mixagem de Som).

PRÊMIO CADA GOTA CONTA:

O Cine Ceará, em parceria com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (COGERH) lançou este ano o Prêmio Cada Gota Conta voltado para filmes captados em aparelhos celulares. Os inscritos produziram curtas de até três minutos com o tema “Preservação dos recursos hídricos: cada gota conta”. O vencedor foi Economizede Igor Cândido, que ganhou prêmio de R$ 3.000,00. O vencedor foi escolhido pelo Júri Olhar Universitário.

 

O 28º Cine Ceará é uma promoção da Universidade Federal do Ceará (UFC), através da Casa Amarela Eusélio Oliveira, com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Lei Estadual Nº 13.811), do Ministério da Cultura, via Secretaria do Audiovisual, da Agência Nacional do Cinema (Ancine), do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secultfor. A realização é da Associação Cultural Cine Ceará e Bucanero Filmes. Patrocínio: SP Combustíveis, M. Dias Branco, Banco do Nordeste, Café Santa Clara e Indaiá. Agradecimentos: Enel e Oi.

 

OS VENCEDORES

 

CADA GOTA CONTA

Economize, de Igor Cândido

 

MOSTRA OLHAR DO CEARÁ

Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno, de Leon Reis

 

MOSTRA COMPETITIVA BRASILEIRA DE CURTA-METRAGEM

Troféu Samburá – Melhor diretor de curta-metragem: Guilherme Gehr, por Plantae

Troféu Samburá – Melhor Curta-metragem: O Vestido de Myriam, de Lucas Rossi

Olhar Universitário: O Vestido de Myriam, de Lucas Rossi

Prêmio Aquisição Canal Brasil: O Vestido de Myriam, de Lucas Rossi

Prêmio da CríticaNova Iorque, de Leo Tabosa

JURI OFICIAL

Melhor Produção Cearense: A Canção de Alice, de Barbara Cariry

Melhor Roteiro: Sabrina Garcia, por Só Por Hoje

Melhor Direção: Lucas Rossi, por O vestido de Myriam

Melhor Curta-metragem: Nova Iorque, de Leo Tabosa

MOSTRA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA DE LONGA-METRAGEM

Prêmio da Crítica: Petra, de Jaime Rosales

Olhar Universitário: O Barco, de Petrus Cariry

Melhor Ator: Joan Botey, por Petra

Melhor Atriz: Natalia Aragonese, por Cabras de Merda

Melhor Direção de Arte: Carlos Garrido, por Cabras de Merda

Melhor Trilha sonora original: João Victor Barroso, por O Barco

Melhor Som: Yures Viana, Erico Paiva e Petrus Cariry, por O Barco

Melhor Montagem: Raphaelle Martin-Holger, por Diamantino

Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por O Barco

Melhor Roteiro: Jaime Rosales, Michel Gaztambide, Clara Roquet, por Petra

Melhor Direção: Jaime Rosales, por Petra

Melhor Longa-metragem: Petra

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