O Feitiço de Áquila  (Ladyhawke) /Usa,  1985. 121 min/

Direçao: Richard Donner, Roteiro: Edward Khmara

Protagonizado por:  Rutger Oelsen Hawer, Michelle Pfeiffer e Mattlew Broderick

 

Esse clássico ambientado na Europa da Idade Média narra à trajetória do grande cavalheiro medieval Etienne interpretado pelo veterano imortal Rutger Oelsen Hawer (1944/2019) que não pode concretizar de fato o seu amor pela bela dama Isabeau vivida pela estrela Michelle Pfeiffer por conta da maldição do feitiço lançado aos eternos amantes que ficam impossibilitados de se verem e se tocarem pelo Bispo (John Wood).

 

O papel do “rato” na pele de Mattlew Broderick é fundamental para ajudar na união quase impossível deste casal, pois Etienne de dia é um cavalheiro e de noite é um lobo preso à imensidão de sua própria treva. Já Isabeau de dia é uma virtuosa ave de rapina, materializada através de um falcão que se torna o fiel escudeiro de Etienne e a noite como num passe de mágica se transforma  na inesquecível Isabeau.  O menino arteiro, Phillipe Gaston, mas conhecido como rato, tem a árdua missão de unir os pombinhos, mas a princípio nega o chamado à aventura, roteiro bem construído por Edward Khmara que mostra todas as fases desses três protagonistas dentro da história.

 

O realismo fantástico capturado pelas lentes de Richard Donner faz com que nos transportássemos para aquele mundo de sonho e fantasia afim de que possamos chegar ao enlace feliz para os dois, mas mesmo com a ajuda do rato que se vê cada vez mais envolvido a maldição dos enamorados, pois o cavalheiro lhe salvou a vida e pela dama nutre certo amor platônico.

 

Após Isabeau/ falcão ser ferida em uma cruzada que seu par ideal não consegue a salvar, neste momento o rato entra em ação ao levar o resistente falcão para o monge (Leo McKern) que apesar de ter sido o responsável pela maldição, por violar o código da confissão de Etienne, ao contar para Bispo que é obcecado pela beleza hipnotizante de Isabeau.

O feitiço macabro: “sempre juntos, eternamente separados” parece nunca ter fim, pois para isto acontecer, Etienne precisa acreditar que o amor tudo pode vencer, mas o herói da história, não sente mais forças para lutar e quebrar o encanto.

 

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