barbie
(Divulgação)

O CEO da Mattel está feliz. Mais de 4 milhões de espectadores já foram aos cinemas para assistir ao live-action de Barbie, tornando-o a segunda maior abertura de quinta-feira dos últimos tempos. Desde a estreia até o último domingo, o filme atraiu uma audiência expressiva em todo o País, somando mais de 4 milhões de pessoas. A famosa boneca conquistou o público brasileiro, arrecadando cerca de R$ 84 milhões em bilheteria apenas no Brasil.

Além disso, “Oppenheimer” também teve um desempenho impressionante no final de semana, levando mais de 500 mil pessoas às salas de exibição e gerando uma receita de R$ 13 milhões. Nos Estados Unidos e Canadá, a combinação das bilheterias desses dois lançamentos chegou a incríveis US$ 235,5 milhões. Esses números são um sinal positivo para Hollywood, mostrando que a indústria cinematográfica está finalmente se recuperando da pandemia.

O sucesso dos filmes reflete a força do cinema como uma experiência cultural e de entretenimento, após a incerteza da pandemia e o crescimento dos streamings. Dessa forma, o hype desses filmes é importante. Pessoalmente, fico feliz de ver os cinemas cheios depois de tempos tão complicados. O marketing de “Barbie”, com a força da marca, está gerando um burburinho contínuo e bastante polêmica com sua forma de abordar o feminismo. Mas, acima de tudo, é o hype, o evento cinematográfico, tirar foto na caixa que imita a embalagem da boneca, postar nas redes sociais, usar rosa.

No final das contas, o filme aborda um debate relevante, é divertido, mas de forma superficial, até boba, ou “farsesca”, como disse um amigo crítico, Alexandre Sumpa.

Hype da Mattel

Falei com outro amigo sobre o filme e ele disse que a filha de 7 anos está louca para ver. “A Clara tá perturbando para ver ‘Barbie’ e vai junto com a mãe semana que vem, me removi dessa furada aí.”, falou. A verdade é que para criança o filme é chato, mas o fato de criar a vontade de ir ao cinema já é válido.

“A performance deste final de semana só reforça o que sempre falamos. O cinema é muito mais do que um programa, é uma experiência de cultura e diversão. É o lazer preferido das famílias brasileiras e um dos mais democráticos, afinal, um ingresso custa, em média, R$20. Quanto mais filmes de qualidade tivermos, mais rápido iremos igualar ou até superar os níveis de bilheteria pré-pandemia. Filme após filme, o resultado obtido está acima do esperado”, destaca Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX – Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex.

Barbie” teve uma estreia marcante, com a maior pré-venda de ingressos da história da Warner no Brasil. Na semana passada, no dia 20, alcançou outro recorde como a segunda maior abertura de quinta-feira dos últimos tempos, com 1,2 milhão de espectadores, ficando atrás apenas de “Vingadores Ultimato”. A arrecadação ultrapassou a marca dos R$ 22 milhões. No mesmo dia, o ótimo  “Oppenheimer” atraiu um público de 110 mil pessoas e arrecadou pouco mais de R$ 2,4 milhões em bilheteria.

“Nós não produzimos o filme da Barbie com o objetivo de vender produtos novos”, disse o CEO da Mattel, dona da marca Barbie. É um homem, claro. Por fim, neste momento, o site da empresa disponibiliza diversos produtos criados exclusivamente para o filme e as ações da Mattel dispararam. É o capitalismo lucrando em cima do empoderamento feminino.

 

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