O Canal Curta vai exibir durante a semana de 20 à 26 de julho documentários com dias temáticos.

 

Na segunda-feira, dia 20, é a “Segunda da Música” que às 22h vai exibir o documentário Candeia. Na terça-feira, 21 é dia da “Terça das Artes”, às 22h30m: “Maria – Não Esqueça que Eu Venho dos Trópicos”. Na quarta-feira, dia 22, às 22h10m tem a “Quarta de Cinema”. Na quinta, dia 23, às 23h30m tem a “Quinta do Pensamento”: “Incertezas Críticas”. Na sexta-feira, dia 24, às 22h30m, tem a “Sexta da Sociedade” com o documentário: “Sobre Sonhos e Liberdade”. No sábado, dia 25, às 21h20m, tem “Coleção Arte Presente em Inhotim” e no domingo dia 26, encerra com “Livre Pensar”, às 15h15m.

 

 

SEGUNDA DA MÚSICA – 20/07

22h – “Candeia” (Documentário)

 

Sinopse: Filme documentário sobre a vida e a obra do compositor Antônio Candeia Filho, compositor da Portela e idealizador do GRANES Quilombo.

Ficha Técnica: Diretor: Luiz Antonio Pilar. Duração: 97minutos. Classificação: Livre. Horários alternativos: 21 de julho, terça-feira, às 02h e às 16h05; 22 de julho, quarta-feira, às 10h; 25 de julho, sábado, às 13h; 26 de julho, domingo, à 19h.

Candeia, compositor da Portela, é homenageado em documentário. O samba carioca e a vida de Antônio Candeia Filho estão totalmente interligados. A trajetória do artista se confunde com a história desse gênero musical tão importante para a nossa cultura e é tema do documentário “Candeia” (como o artista era conhecido). Criado em Oswaldo Cruz, bairro onde até hoje se localiza a sede original da escola de samba da Portela, Candeia cresceu em meio aos sambistas de gerações anteriores, como Paulo de Portela – fundador da “Azul e branco”. Adulto, ele se dividia entre o samba e o trabalho como policial civil, profissão que foi obrigado a deixar após ser vítima de cinco tiros e ficar paraplégico. Mas, “de qualquer maneira”, como diz em uma de suas canções, continuou cantando e ainda fundou o GRANES Quilombo, uma agremiação carnavalesca que promovia a cultura negra. A exibição é na Segunda da Música, 20/07, às 22h.

 

TERÇA DAS ARTES – 21/07

22h30 – “Maria – Não Esqueça que Eu Venho dos Trópicos” (Documentário)

Sinopse: A vida e a obra de Maria Martins (1894-1973), escultora, gravurista, pintora, desenhista e escritora, conhecida principalmente pelo trabalho ligado ao Surrealismo. O longa revela também a relação amorosa e artística com Marcel Duchamp.

Ficha Técnica: Diretores: Elisa Gomes e Francisco C. Martins. Duração: 80 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 22 de julho, quarta-feira, às 2h30 e às 16h30; 23 de julho, quinta-feira, às 10h30; 25 de julho, sábado, às 22h20.

 

QUARTA DE CINEMA – 22/07

22h10 – “Otto” (Documentário)

Sinopse: Otto é um filme que acompanha o processo de gravidez e nascimento do filho do diretor Cao Guimarães. Instintivo e visceral como um gesto. Intimista e confidente como um diário filmado. Uma celebração à vida, um filme de amor.

Ficha Técnica: Diretor: Cao Guimarães. Duração: 70min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 23 de julho, quinta-feira, às 02h10 e 16h10; 24 de julho, sexta-feira, às 10h10; 26 de julho, domingo, às 13h45; 27 de julho, domingo, às 20h20.

 

QUINTA DO PENSAMENTO – 23/07

23h30 – “Incertezas Críticas” (Série) – Episódio “Vandana Shiva”

Sinopse: A indiana Vandana Shiva é uma das mais importantes ativistas ambientais do mundo. Neste programa, ela fala dos efeitos da globalização, de sua batalha contra os transgênicos, dos movimentos antiglobalização, do lugar da mulher no mundo e de como a escassez de água no planeta é causadora de conflitos e guerras.

Ficha Técnica: Diretor: Daniel Augusto. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos:  24 de julho, sexta-feira, às 3h30 e 17h30; 25 de julho, sábado, às 19h10; 26 de julho, domingo, às 10h10 e 27 de julho, segunda-feira, às 11h30.

 

SEXTA DA SOCIEDADE – 24/07

22h30 – “Sobre Sonhos e Liberdade” (Documentário)

Sinopse: O apagamento do protagonismo negro foi uma constante no processo que culminou com a canetada em 13 de maio de 1888, oficialmente a data de libertação dos escravizados no Brasil. Um ato de silenciamento, que pôs fim aos projetos de liberdade de uma maioria da população brasileira – acesso à terra, educação, trabalho, direitos civis. Passados mais de 100 anos, a luta pela igualdade e liberdade permanece a mesma.

Ficha Técnica: Diretores: Marcia Paraíso e Francisco Colombo. Duração: 70 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 25 de julho, sábado, às 2h30 e às 15h; 26 de julho, domingo, às 22h30; 27 de julho, segunda-feira, às 16h30 e 28 de julho, terça-feira, às 10h30.

 

Em que contexto foi assinada a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, e quais as consequências da abolição da escravatura, da forma como foi feita, para os milhares de negros que trabalhavam nas lavouras e nas cidades e para os seus descendentes? O documentário inédito e exclusivo “Sobre Sonhos e Liberdade”, de Francisco Colombo e Marcia Paraíso, coloca essas questões em discussão, com depoimentos de historiadores, cientistas sociais, ativistas e artistas.

Quando o decreto da abolição foi assinado, o pano de fundo era uma crescente luta dos negros não só por liberdade, mas por igualdade de direitos. A historiadora Wlamyra Albuquerque, uma das entrevistadas do filme, afirma que a “canetada” da Princesa Isabel “esvaziou o sentido político da escravidão” e criou um novo episódio em uma “luta que começa quando chega o primeiro navio negreiro”. O também historiador Walter Fraga complementa que “a abolição foi uma resposta a essa movimentação toda que estava acontecendo nas senzalas. Foi uma maneira de frear um processo que poderia ter consequências imprevisíveis”. Desde a década de 1830, somavam-se processos judiciais impetrados por africanos que reivindicavam liberdade, como lembra o historiador Luiz Claudio Dias do Nascimento. Era comum, também, a fuga de trabalhadores negros das senzalas. As comunidades quilombolas fundadas por esses rebeldes são visitadas pelo filme, que mostra o papel de protagonismo das mulheres nelas.

A rica cultura trazida pelos escravos de seus países de origem, na África, é lembrada em manifestações culturais de rua que acontecem até hoje pelo Brasil. O longa mostra algumas delas, como as performances do grupo Nego Fugido, coordenado por Monilson dos Santos, e as rodas de capoeira. Essa última atividade era muito mais do que uma mistura de luta e dança, como ressalta, em seu depoimento, o Mestre Caiçara, lembrando que os antigos mestres de capoeira faziam partos e tinham profundos conhecimentos de ervas medicinais. Produzido pela Filmógrafo e pela Plural Filmes, o documentário foi viabilizado pelo canal Curta! com verbas do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

 

 SÁBADO – 25/07

21h20 – “Coleção Arte Presente em Inhotim” – Episódio: “Claudia Andujar” (Série)

Sinopse: O programa acompanha a montagem da Galeria Claudia Andujar, dedicada ao seu trabalho fotográfico com os índios yanomami. Por meio de conversas com a artista e com o grupo de indígenas presente na abertura da galeria, abordamos as fotografias de Claudia como experiência que nos confronta com o desafio do trânsito entre culturas e diferentes modos de compreensão da própria natureza da imagem.

Ficha Técnica: Diretor: Pedro Urano. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 26 de julho, domingo, às 12h20.

 

DOMINGO – 26/07

15h15 – “Livre Pensar” (Documentário)

Sinopse: Conceição Tavares é uma das vozes mais contundentes, críticas e originais do pensamento econômico brasileiro. O documentário de José Mariani faz um relato de sua vida e obra, ao mesmo tempo em que faz um balanço de mais de meio século de um país à procura de um futuro.

Ficha Técnica: Diretor: José Mariani. Duração: 75 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 27 de julho, segunda-feira, às 09h35.

 

 

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