LUZES DA CIDADE
Um clássico da década de 30 do imortal Charlie Chaplin, o eterno Carlitos!*

É um clássico do cinema mudo da década de 30 (1931) estrelado pelo imortal Charlie Chaplin que de uma maneira muito sutil consegue escrever e mostrar através de planos singelos, o amor platônico entre o vagabundo e a bela florista cega interpretada por Virginia Cherril. Outro personagem que tem um papel importante na trama é Harry Myers, o milionário que o eterno Carlitos ajuda a não cometer um ato suicida.

 

A autobiografia que toca o coração, pois o nosso protagonista é um romântico inveterado.  A escolha não poderia ser mais acertada, pois no último sábado de janeiro (28) filmei com minha turma da Facha um curta metragem realizado pela produtora Wallaroo em PB/mudo que de certo modo relembra esse memorável clássico, através de suas referências. Ainda mais pela questão das flores que tanto no curta “Universo 88” (estréia em breve) quanto no longa “Luzes da Cidade” (clássico do cinema mudo) são mais que simples rosas e sim elementos dramatúrgicos  fundamentais para bom entendimento da história ao tocaram na alma humana.

 

A genialidade de Chaplin que a princípio cogitou fazer esta comédia romântica falada, mas preferiu adotar o gênero que o consagrou do cinema mudo e ainda com trilha sonora original feita especialmente por ele, que fez praticamente tudo no filme onde roteirizou, dirigiu e produziu com muita maestria. O enredo consegue mostrar de uma forma simples o bom entrosamento do nosso protagonista que consegue viver bem entre os dois mundos, da riqueza e da pobreza sem perder a leveza e com riquezas de detalhes captadas pelas lentes cinematográficas deste artista completo.

 

O final é de um primor surpreendente, pois a florista se recupera da cegueira através da generosidade do nosso herói, pois ela se cura não somente da cegueira física, mas como da cegueira humana, pois descobre que foi um homem pobre capaz de fazer tudo para salvar sua vida e lutou de verdade, no sentido duplo da palavra, pois participou de uma luta de boxe somente por amor a sua amada dama das flores.

Num filme o que importa não é a realidade, mas

o que dela possa extrair a imaginação. (Charlie Chaplin)

https://www.youtube.com/watch?v=EZ995ub3aXc

O amor perfeito é a mais bela das frustrações,

pois está acima do que se pode exprimir. (Charlie Chaplin)

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra

o ódio e o terror. (Charlie Chaplin)

 

UNIVERSO 88 (Atriz Aimée Borges)

A beleza é a única coisa preciosa na vida.

É difícil encontrá-la – mas quem consegue

descobre tudo. (Charlie Chaplin)

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