Olá, amigos! Continuando a nossa viagem pelos anos 80, desta vez, vamos trilhar pelo lado, digamos, underground do Cinema.

Seguindo nesta linha, o gênero Terror, e dentro do contexto vampirismo, começa a sair do estigma “Conde Drácula”, onde a busca pelo sangue humano para sobreviver, em suas histórias em quadrinhos e filmes, deixa de ser o mote, o argumento principal das tramas. Temos como exemplo, exatamente nesta época, a saga A Hora do Espanto (Fright Night).

O castelo do famoso nobre vampiro, localizado na localidade, Transilvânia, situada na Europa Central, mais exatamente, no país Romênia, suas roupas, hábitos e costumes, não deixaram e não deixam de ser referência para a criação de roteiros vampirescos. Ao mesmo tempo, começam a cair em desuso, dando lugar a uma roupagem mais contemporânea. E esta nova aparência, inclui principalmente, histórias românticas, temperadas com muito suspense e mistério, ingredientes indispensáveis para o estilo cinematográfico.

Não prolongando o assunto, vamos direto ao filme e à trilha sonora. Abordamos nesta semana, OS GAROTOS PERDIDOS (THE LOST BOYS, 1987). O mesmo tem a direção de ninguém menos, Joel Schumacher (O primeiro ano do resto de nossas vidasSt. Elmo’s Fire, 1985; Tudo por amorDying Young, 1991; Um dia de fúriaFalling Down, 1993; Batman EternamenteBatman Forever, 1995; Tempo de MatarA Time to Kill, 1996; Batman e RobinBatman and Robin, 1997; O Fantasma da ÓperaAndrew Lloyd Webber’s The Phantom of the Opera, 2004). Que modesto currículo cinematográfico é esse, não é verdade?

Neste longa, confirma-se o sucesso de duas bandas, uma australiana e a outra inglesa, respectivamente, que começaram suas carreiras nos anos 70. São elas: INXS e Echo and The Bunnymen.

O enredo de OS GAROTOS PERDIDOS (THE LOST BOYS), conta a história de uma mãe e seus dois filhos, de mudança para a Cidade Santa Carla, Califórnia. A matriarca chama-se Lucy, interpretada pela magnífica Dianne Wiest, e seus dois filhos são, Michael e Sam, representados pelos atores, Jason Patric e Corey Haim. Ao chegar em Santa Carla, vários jovens são tidos como desaparecidos. Contudo mal sabem os então adolescentes, que existe uma pequena gang de jovens que cismam de achar todos estranhos na Cidade. Esta gang é liderada por David (Kiefer Sutherland). O irmão caçula, Sam, amante das histórias de terror, suspeita que o seu irmão mais velho, Michael, está envolvido com o grupo de David.

 

Dianne Wiest
Dianne Wiest
Corey Haim
Jason Patric
Kiefer Sutherland

Como escrito antes, as bandas INXS e Echo and The Bunnymen fazem parte da trilha sonora e com as seguintes canções:

  • Good Times (Jimmy Barnes e INXS);
  • Lost in the Shadows (Lou Gramm);
  • People Are Strange (Echo and The Bunnymen)
  • Cry Little Sister (Gerard McMahon) – tema do filme

Seria uma completa falta de respeito, o colunista não mencionar uma das músicas de apresentação de OS GAROTOS PERDIDOS (THE LOST BOYS), eternizada pela uma das bandas clássicas dos anos 70, nada mais, nada menos do que THE DOORS e o seu icônico vocalista, Jim Morrison, com a canção, “People Are Strange”, sendo que desta vez, interpretada pela banda Echo and The Bunnymen (o colunista não esconde que é fã desta banda).

Fiquem com os videoclips de algumas dessas músicas.

 

 

 

Esperamos que tenham gostado do filme e da trilha sonora desta semana. Deixem os seus comentários abaixo ou, acessem o nosso perfil no Facebook e no Instagram. Na próxima semana, mais anos 80.

 

Wellington Lisboa.

 

 

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Wellington Lisboa, nascido no bairro das Laranjeiras (mas não é tricolor), formou-se e por duas vezes em Comunicação Social, nas habilitações de Publicidade & Propaganda e Relações Públicas, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso - FACHA, após cursar a disciplina 'Comunicação & Cinema', com o Professor Carlos Deane, percebeu que o Cinema poderia se tornar a Sétima Arte em sua vida. O falecido Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural (NAC), Heleno Alves, propôs a ideia de criar um coral. Foi quando o nosso crítico e colunista enveredou pelo caminho musical. Criado o Coral da FACHA e, logo depois, rebatizado com o nome de DANOCORO, Wellington Lisboa, construiu uma carreira musical, junto com o grupo, ao longo de quase quinze anos. Após concluir as duas habilitações, ele cursou Letras (Português - Italiano) na UFRJ mas, não terminou. Entitulando-se 'um eterno ser em busca de si mesmo', Wellington Lisboa enveredou pela graduação em Cinema, foi quando (re)descobriu que o Jornalismo caminha junto com esta arte.

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