Crítica: Indiana Jones e o Chamado do Destino (2023)

 

Harrison Ford reina absoluto como “Indiana Jones” e atravessa gerações, pois carrega muita memória emotiva, como a minha que era criança na época do lançamento e guardo lembranças significativas da minha infância e de pessoas partiram, mas também aguça a curiosidade das novas gerações, inclusive dos menores e explorar o imaginário de todas as faixas etárias através de suas inúmeras aventuras e o senso de justiça do herói, o inigualável Indi!

 

O veterano galã consegue resistir com maestria no auge dos seus 80 anos, sua saga final de despedida da franquia, pois apesar de muita especulação para colocar um substituto a altura, isso é quase uma missão impossível! No primeiro ato mostra a parceria entre os professores arqueológicos para defender suas relíquias no trem, principalmente a lança, presente em todos os filmes, apesar de descobrirem que é uma replica falsificada, assim como nos anteriores, as sequencias de ação são eletrizantes e a trilha sonora está tão enraizada em nossas lembranças que poderia ser até mais explorada, só de escrever sobre a mesma, a melodia já me vêm à cabeça.

 

A dobradinha entre Indiana e sua afilhada Helena interpretada por Phoebe Waller-Bridge é as avessas pois enquanto o nosso protagonista luta para recuperar as riquezas dos nazistas, do outro lado a anti heroína Helena está mais preocupada em obter benefícios em sua causa própria já que está  envolvida em várias falcatruas como jogos de azar, envolvimento com gangster e ainda tem como cumplice um adolescente. Esta dupla do barulho, apesar de viver fora da curva, são os nossos novos heróis pois no desenrolar da trama, se aliam ao Jones, que se mostra muito descrente da vida depois da perda do seu filho e de seu grande amor, porém uma reviravolta final pode mudar todo o arco desta história através da linha do tempo, pois quando brincamos de desafiar o rumo das coisas, através da máquina do tempo, porém mudar os dados cronológicos fariam os eventos vivenciados por mais de 40 anos se perderem no espaço.

 

O desfecho final é sempre um brinde a paz e o amor, através da rendição da sua afilhada e do garoto e o reencontro com seu grande amor Marion (Karen Allen). Um clássico cheio de nuances e sutilezas e termina com um close no chapéu de Jones, considerado personagem, pois sem o mesmo, é como estivesse faltando uma parte da sua personalidade! Mesmo para quem não assistiu os primeiros, vale a pena conferir, pois quem nunca se sentiu um Indiana Jones?

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