Orgulho e PreconceitoOrgulho e Preconceito foi a primeira adaptação cinematográfica da escritora Jane Austen que assisti e logo me apaixonei. É sem dúvida a obra dela que mais gosto, não apenas pela força dos personagens mas por todo enredo bem amarrado e cativante. A história se passa na Inglaterra no final do século XVIII, numa época em que moças sem dote dificilmente tinham a possibilidade de ascensão social e as mulheres eram criadas para serem boas esposas e mães.

Sr. Bingley e a esposa tem cinco filhas, Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan). A mãe das meninas quer conseguir bons casamentos para todas, seu maior sonho é ver as filhas casadas com bons partidos. A protagonista da história é Elizabeth, uma verdadeira heroína, diferente das outras moças da época, ela não acha que se dedicar a um marido seja o propósito principal de sua vida; esclarecida e determinada, ela tem o apoio do pai quanto a suas ideias modernas.

Quando Sr. Bingley (Simon Woods) chega a cidade para morar na mansão vizinha, Sra. Bennet fica radiante para apresentar suas filhas a ele, com a esperança que ele se interesse por uma delas, num baile o rapaz de fato se encanta por Jane, a mais amável delas, Elizabeth conhece então Mr. Darcy, amigo de Sr. Bingley, que o acompanha na viagem. A primeiro momento Lizzy o detesta, o considera um esnobe e arrogante, e crê que ele seja assim por pertencer a nobreza. À partir desse momento que vemos a beleza com que os acontecimentos vão levando o amor a acontecer, os dois relutantes a se entregarem a algo que sentem, tentam o máximo se evitar, mas o acaso faz com que eles se encontrem casualmente e na medida em que vão se conhecendo, mesmo a contragosto, o sentimento recíproco vai nascendo, porém essa aproximação não acontece de maneira fácil.

A irmã do Sr. Bingley se opõe totalmente, visto que a Lizzy e sua família pertencem a uma classe inferior. Acontecem uma série de fatos com suas irmãs, que deixam a família cada vez com menos credibilidade, como a fuga de uma delas para casar escondida.

Desde o início, sempre torci secretamente para Mr. Darcy, acreditava que ele fosse ceder e mostrar o que realmente sentia, e sim aos poucos ele se apaixona por Elizabeth, pela forma como ela enfrenta a vida e suas ideias, por como defende quem ama e não tem medo. Eles são o casal de os opostos se atraem, mas na verdade nem são tão opostos assim, os dois são muito parecidos, determinados.

Lizzy vai vendo que Mr. Darcy que ela imaginou, arrogante, era bem diferente da realidade. A história de conquista e amor é entrelaçada por tantos outros fatos na vida de quem rodeia o casal, que envolve muito.

A dramaticidade do filme está presente na relação conturbada não só do casal protagonista, mas nos problemas dos coadjuvantes que os rodeiam, a teia de acontecimentos, são um pano de fundo rico que norteia as características de personalidade principais de Lizzy e Mr. Darcy. Uma bela história adaptada para o cinema de forma a comover e emocionar, mostrando que o amor consegue vencer todos os obstáculos e que é mais importante do que qualquer tipo de orgulho, que o verdadeiro amor leva a felicidade.

Desde a primeira vez que assisti me senti conectada com os personagens, parecem reais, é o tipo de história em que ficamos totalmente submersos e parece que estamos vivendo aquilo tudo.

 

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