Olá, amigos e amigas do Cinema Para Sempre! Esperamos e desejamos que tudo ocorra, nesta semana, na mais plena harmonia a todos. O colunista quer agradecer ao extremo sucesso na estreia do tema de nossa coluna, na semana passada (12/04), NA TRILHA DO CINEMA, Anos 70, e com o filme OS EMBALOS DE SÁBADO À NOITE (SATURDAY NIGHT FEVER). O nível de retorno foi tão grande nas redes sociais, que impressionou e emocionou mesmo o titular desta coluna de vocês.
E dando continuidade ao nosso tema, vamos tocar primeiro em um assunto que certamente interessa a todos em nossa sociedade e causando uma reflexão. O nível de intolerância entre os indivíduos, em quaisquer níveis, mediante tal estado de insuportabilidade, é reversível?
E é justamente em função desta pergunta, que entraremos no tema desta semana, com o filme-musical, HAIR.
Dirigido por um dos mestres do Cinema, o checo Milos Forman, que nos deixou recentemente, aos 86 anos (18 de fevereiro de 1932 – 13 de abril de 2018). Este ator e roteirista deixa um legado cinematográfico impressionante e marcante:
- Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest), 1975;
- Na Época do Ragtime (Ragtime), 1981;
- Amadeus (Amadeus), 1984;
- A Difícil Arte de Amar (Heartburn), 1986;
- Valmont – Uma História de Seduções (Valmont), 1989;
- O Povo contra Larry Flint (The People vs. Larry Flynt), 1996
- O Mundo de Andy (Man on the Moon), 1999;
- Bem Amadas (Les Bien-Aimés), 2011 (seu último filme)
HAIR nos conta a história de um jovem, Claude (John Savage), nascido em Oklahoma, Cidade da região Centro-Oeste dos Estados Unidos, às vésperas de se apresentar na Guerra do Vietnã, chega à Nova York e conhece uma turma de hippies, com os quais ele passa a conviver. Claude, com esta convivência, quebra todos os seus pré-conceitos referentes às drogas, sexo livre e amor.
Nesta galera hippie, Claude trava uma grande amizade com Berger (Treat Williams), o líder do grupo. Ao mesmo tempo, o protagonista apaixona-se por uma milionária nova-iorquina, Sheila Franklin (Beverly D’Angelo). A mesma tenta convencer Claude, junto com o grupo hippie, em não ir para a guerra, sem falar que a turminha consegue queimar o cartão de alistamento do futuro ex-soldado.
Uma das cenas mais lindas e mais marcantes deste longa, está realmente no final, quando o melhor amigo de Claude, Berger, acabando indo para a Guerra do Vietnã e morrendo nela.
Acreditamos que vale à pena ler a tradução de alguns versos desta música, a qual, vários holísticos defendem a premissa que já estamos vivendo esta época. Com toda a certeza, merece a reflexão. Acompanhem o vídeoclip desta música:
Age Of Aquarius
When the moon is in the seventh house
And jupiter aligns with mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
This is the dawning of the age of aquarius
The age of aquarius
Aquarius
Aquarius
Harmony and understanding
Sympathy and trust abounding
No more falsehoods or derisions
Golding living dreams of visions
Mystic crystal revalation
And the mind’s true liberation
Aquarius
Aquarius
When the moon is in the seventh house
And jupiter aligns with mars
Then peace will guide the planets
And love will steer the stars
This is the dawning of the age of aquarius
The age of aquarius
Aquarius
Aquarius
Tradução
Era de Aquarius
Quando a lua estiver na sétima casa
E júpiter alinhar-se com Marte
Então a paz guiará os planetas
E o amor dirigirá as estrelas
Este é começo da era de aquarius
A era de aquarius
Aquarius
Aquarius
Harmonia e compreensão
Simpatia e confiança em abundância
Sem mais falsidades ou zombarias
Sonhos vivos brilhantes de visões
Revelação do cristal místico
E a verdadeira libertação da mente
Aquarius
Aquarius
Quando a lua estiver na sétima casa
E júpiter alinhar-se com Marte
Então a paz guiará os planetas
E o amor dirigirá as estrelas
Este é começo da era de aquarius
A era de aquarius
Aquarius
Aquarius
Para quem não sabe, HAIR estreou mundialmente no Festival de Cannes em 1979, e já na categoria hors concours. Leiam sobre o que a Revista Time publicou à época: “Hair é bem sucedido em todos os níveis – como um divertimento vulgar, um drama emocional, um espetáculo estimulante e uma observação social provocadora” .
Assistam outro grande sucesso musical deste filme, “Let the Sunhine in”.
A proposta do colunista é que para que todos reflitam que sociedade é esta em que uns convivem com os outros, sob a égide da condenação, onde “todos sabem de tudo”.
Esperamos realmente que tenham desfrutado da coluna desta semana. Por favor, compartilhem e divulguem entre os seus amigos.
Na próxima semana, mais Anos 70, NA TRILHA DO CINEMA.
Um forte abraço e beijo grande a todos!
Wellington Lisboa.